Acho
que não existe amor com orgulho.
Existe
sim um baião-de-dois...
E
com feijão sem gorgulho*!
Um
queijo com gioabada,
Um
molho com macarrão...
Dessas
coisas que você come que se acaba!
Amor
de verdade não olha pra si,
Não
é egoísta... Olha pro outro.
Um
verdadeiro “EU TE AMO”
Desse
jeito bem ai mesmo,
Com todas as letras garrafais
Não
apela e nem joga sujo.
Muito
embora não haja regras nesse mundo.
Coisas
desse tipo, soam como sino desafinado
Quando
a oração soa gaguejada, esmaecida.
Soa
um eu te amo sem aspas. Diminuto.
O
amor é feito sino: quando bate todos ouvem.
E
nem mesmo o vento, chuva ou tempestade
Movem
as montanhas do concreto e do abstrato como ele.
O
amor faz dos pingos da chuva uma martelada
Latente,
imponente e de força descomunal...
Que
nem mesmo o próprio ciclo das águas,
Em
toda nossa atmosfera,
Consegue
mudar o rumo que ele segue.
É
um ciclo só dele, sem ciclos, vícios ou lógica
Que
o torna careta, ilógico e imprevisível.
E
o que eu sei sobre o amor?
Nada.
Só o tempo, o vento, a chuva ou tempestade
Poderão um dia me mostrar um rumo.
Ou
pelo menos um sentido em sua metade.
*
pequeno besouro que ataca o grão de feijão.
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