quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Mais uma de amor.

Acho que não existe amor com orgulho.
Existe sim um baião-de-dois...
E com feijão sem gorgulho*!
Um queijo com gioabada,
Um molho com macarrão...
Dessas coisas que você come que se acaba!
Amor de verdade não olha pra si,
Não é egoísta... Olha pro outro.
Um verdadeiro “EU TE AMO”
Desse jeito bem ai mesmo,
Com todas as letras garrafais
Não apela e nem joga sujo.
Muito embora não haja regras nesse mundo.
Coisas desse tipo, soam como sino desafinado
Quando a oração soa gaguejada, esmaecida.
Soa um eu te amo sem aspas. Diminuto.
O amor é feito sino: quando bate todos ouvem.
E nem mesmo o vento, chuva ou tempestade
Movem as montanhas do concreto e do abstrato como ele.
O amor faz dos pingos da chuva uma martelada
Latente, imponente e de força descomunal...
Que nem mesmo o próprio ciclo das águas,
Em toda nossa atmosfera,
Consegue mudar o rumo que ele segue.
É um ciclo só dele, sem ciclos, vícios ou lógica
Que o torna careta, ilógico e imprevisível.
E o que eu sei sobre o amor?
Nada. Só o tempo, o vento, a chuva ou tempestade
Poderão um dia me mostrar um rumo.
Ou pelo menos um sentido em sua metade.


* pequeno besouro que ataca o grão de feijão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário