E haja tanta teoria para o “bem viver”... É como se a vida fosse um jogo de futebol onde tu és a bola?! Ou, seria como se todas as teorias conspiratórias, de repente, fossem incrivelmente extirpadas... O que seria de nós sem elas?
Já visitei os sete reinos, aonde eu tinha que cantar. Já nadei os sete mares com gigantes tubarões-brancos, mantas de raias e as criaturas mais medonhas que há nas profundezas abissais.
Os sete reis, de onde cantei, me ofereceram sete princesas, da mais alta estirpe. Dos sete mares recebi as mais belas visões, e nelas, mergulhei num só fôlego... Profundo foi o mais profundo que pude.
O rei que se chamava de João, foi o mais rude entre os tais:
- Amor, alforria e viola. O que mais tu queres? Indagou.
O rei dos mares foi o mais leal. Disse que de todos os mares, o dele era o mais real. Seu mais pontiagudo dente, de todos os outros, foi o mais belo presente; lembrou:
- Guarda-o contigo, e cortas com ele todas as veias pelas quais passeiam o teu ceticismo e crença. Usa-o quando se tiveres necessidade de saber as mais insanas verdades.
Hoje só conspiro ao sabor do vento e nado com a corrente: pois nela há todo e qualquer bom nutriente, natural hidratante... E é assim que me limpo do “bem viver”: nada digo tudo faço, e como diz o poeta, viajo nas amplidões.
E haja tanta viajem...
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