Ouviram do Mindú às margens fétidas
De um povo porco, heróico e redundante
E os sóis da liberdade em neons túrbidos
Iluminam o palco, a nudez e o indiferente
Ah! Se o senhor dessa desigualdade
Conseguisse disfarçar à mostra o púbis!
Nos seios dela, sem liberdade
Entrega o próprio peito à sua sorte
Oh terra amada, acamada, salve salve!
País de sonhos curtos, seja símbolo
De frente de uma platéia abobada.
Não manche o verde-louro da sua flâmula
Só agonize sem prazer no teu espermático leito
Oh pátria amada, mal gozada, salve salve!
Boa paródia, Chico. É difícil a gente não sorrir com estes trocadilhos. Agora, veja bem, se a pátria precocemente gozada por nós já é extasiante, imagine quando estivermos em espasmos espremendo os últimos centímetros cúbicos de espermatozóides.
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