sexta-feira, 13 de maio de 2011

Poema sem graça



E de repente, tudo ficou sem graça.

As diferenças de níveis, tão evidentes

Me rogaram as mais intensas pragas

E me fizeram o escravo da corte mais sorridente.

Parar, as vezes, é a melhor saída

Te situa, te recoloca e dá um novo rumo.

Mais caminho sob minhas escolhas

Mesmo que elas me levem ao fundo do poço

Mesmo que delas eu morra sem a mínina escolha

Mesmo que afunde num mar de glórias ou de pleno fracasso.

Hoje, a noite é nossa. Digo mais, é mais minha que sua.

E entre risos e sorrisos, bocejos e assobios

Ela, mais que tudo, vingou mais uma vez

Arregalando-me as retinas

Pras cortinas que à séculos para mim se despiam.

Felicidade é um carma, talvez um dom;

Talvez eu a tenha sentido.

2 comentários:

  1. Chico querido,

    Felicidade... é uma eterna dúvida!
    Maravilhoso!!!!!
    Bj grande e bom domingo

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  2. Dizem que os biologos quando se inveredam para a química se tornam drogados, para as plantas: se tornam zemmmmm, para a fauna taxidermista: se tornam verdadeiros observadores; para a microscópia: se tornam detalhistas natos. E só se tornam relmente biologos quando procuram entender a vida em sua plenitude, dai os chamam de loucos, talvez rsrs. Parabéns pelo poema "sem graça"
    Um abraço!

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