E lá vinha o caminhão a ladeira ascendendo
bufando feito touro à ponta da pexeira;
gemendo e fumegando em brasa feito caeira...
Usando do céu e do ar a alquimia,
a economia das profundas riquezas terrenas.
E o igarapé também vinha, sob os meus pés a escoar,
com sua massa viva e fétida, de dor a transbordar:
velando sonhos de outrora vida...
Matando planos do futuro tempo;
causando incomensurável tristeza a um infeliz sonhador.
Tristeza insana já nem sinto mais...
Daquelas que depauperam, esfolando por inteiro.
Nem angústia ingênua, típica da inocência Homo;
sinto fumaça e fogo meus alvéolos enrijecer:
sinto água projetar em mim a chama do viver.
Pois o calor que vem do fogo
é o mesmo que embriaga a pele dos amantes
e congelam sorrisos repetidos:
vem do mesmo sol que aquece a noite fria,
bufando feito touro à ponta da pexeira;
gemendo e fumegando em brasa feito caeira...
Usando do céu e do ar a alquimia,
a economia das profundas riquezas terrenas.
E o igarapé também vinha, sob os meus pés a escoar,
com sua massa viva e fétida, de dor a transbordar:
velando sonhos de outrora vida...
Matando planos do futuro tempo;
causando incomensurável tristeza a um infeliz sonhador.
Tristeza insana já nem sinto mais...
Daquelas que depauperam, esfolando por inteiro.
Nem angústia ingênua, típica da inocência Homo;
sinto fumaça e fogo meus alvéolos enrijecer:
sinto água projetar em mim a chama do viver.
Pois o calor que vem do fogo
é o mesmo que embriaga a pele dos amantes
e congelam sorrisos repetidos:
vem do mesmo sol que aquece a noite fria,
da mesma luz que incendeia aqui a vida.
Chico Mário Feitosa, devaneios meus